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Os jovens estão cada vez mais inactivos!

“Um estudo nacional sobre obesidade infanto-juvenil revelou indicadores de excesso de peso e obesidade em 31 por cento das 5.708 crianças e adolescentes analisadas. A dietista Joana Sousa, autora de um estudo nacional sobre obesidade infanto-juvenil, defende que devem ser tomadas medidas duras ao nível da publicidade alimentar e da alimentação nas escolas para combater o problema. Um estudo nacional sobre obesidade infanto-juvenil revelou indicadores de excesso de peso e obesidade em 31 por cento das 5.708 crianças e adolescentes analisadas. (…) A epidemia da Obesidade Pediátrica é um flagelo que afecta em todo o mundo 155 milhões de crianças em idade escolar. (…) Relativamente à publicidade, Joana Sousa referiu que há cada vez maior variedade de publicidade alimentar dirigida às crianças com alimentos que criam maus hábitos. Por outro lado, adiantou, estes valores de obesidade infantil encontrados estão também relacionados com o pouco gasto energético. As crianças, disse, praticam cada vez menos exercício e deve haver um incentivo para a prática de actividade física.”          

Os números de obesidade infanto-juvenil começam a ser alarmantes e a principal causa deste facto, além da má alimentação, é o sedentarismo (ausência ou diminuição de actividade física diária). O sedentarismo é, hoje, o maior factor de risco comunitário para a saúde em Portugal, sendo que a sua diminuição será um contributo significativo para evitar doenças e aumentar a qualidade de vida. Este aumento do sedentarismo tem contribuído para que, também, as crianças e jovens estejam com mais excesso de peso e obesos do que nunca. Muitos factores contribuem para esta realidade, entre eles, destacam-se a falta de tempo e motivação, apoio insuficiente e falta de orientação dos adultos, sentimentos de vergonha ou incapacidade, falta de locais seguros e atractivos, e a simples ausência de conhecimento das vantagens e benefícios de ser activo. Se em outros tempos as brincadeiras de eleição eram a apanhada, as escondidas, jogar à bola, saltar à corda, o jogo do elástico, entre outros, hoje em dia as crianças e jovens passam um tempo considerável em frente à televisão ou ao computador, deixando de sair para actividades colectivas com os vizinhos da mesma idade e os amigos. É de salientar que essas brincadeiras de "outros tempos" promoviam aquisições motoras, cognitivas e sócio-afectivas de grande importância.

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Benefícios da Educação Física

Nos dias que correm deparamo-nos com um elevado nível de sedentarismo nas crianças e jovens. A educação física surge como uma ajuda essencial no combate a este problema, que anda de “braço dado” com a obesidade e outro tipo de doenças (diabetes, doenças cardiovasculares, etc). A aula de educação física não é apenas uma hora de lazer ou recreação, é uma aula como as outras, cheia de conhecimentos e com competências fundamentais a serem adquiridas. Não é só a saúde que está em “jogo”, a própria formação da personalidade passa pela educação física.
A educação física:
  • Melhora a força e a resistência para acções do dia-a-dia;
  • Permite a estruturação de laços mais fortes entre os alunos, uma vez que, por exemplo em desportos colectivos, há cooperação;
  • Ajuda na concentração, raciocinio e imaginação;
  • Todos os alunos participam e podem ser bem sucedidos, independentemente das suas capacidades;
  • Melhora o humor e a reacção a imprevistos;
  •  Ajuda a respeitar regras, tendo em conta que os jogos são regidos pelas mesmas;
  •  Promove o desenvolvimento da flexibilidade, da agilidade, do equilíbrio e do ritmo;
  • Inclui experiências de vários tipos de actividades: jogos, ginástica, atletismo, danças, exploração da natureza.

Em Portugal, 30% dos adolescentes já são considerados obesos. Se o seu filho pedir para faltar à aula de Educação Física, vai dizer que sim???
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